Contestação à fraude <br> mantém-se na Honduras

«O triunfo que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) outorgou ao candidato do Governo, Juan Orlando Hernández, não o reconhecemos como legítimo», reiterou o Partido Liberdade e Refundação (Libre), que em comunicado divulgado quinta-feira, 26, reafirma ainda a determinação em «continuar a luta em todos os cenários possíveis, incluindo no Congresso Nacional, onde a oposição é agora maioritária, e no qual manteremos os nossos princípios contra o aprofundamento da política neoliberal e de empobrecimento irracional e acelerado de amplos sectores sociais».

O Libre reagiu assim à decisão do STJ que terça-feira, 24, anunciou a rejeição do recurso apresentado pelo partido, que defende a anulação das eleições presidenciais de 24 de Novembro. No mesmo dia, o coordenador do Libre, o ex-presidente Manuel Zelaya, reconheceu o esgotamento das diligências judiciais para contestar a vitória de Hernández sobre Xiomara Castro, mas sublinhou que «reservamos o direito de continuar a exigir que se investiguem as 3604 urnas de voto (o equivalente a 22 por cento do total dos votos expressos) onde se concretizou a fraude».

No mesmo sentido, a candidata afastada da presidência da República numa consulta manchada pela falta de transparência insistiu que «faremos de cada voto conquistado um apoio na transformação das Honduras numa pátria digna».



Mais artigos de: Internacional

Israel pretende <br> ocupação consentida

Continuação da construção de colonatos, demolição de edifícios e expulsão de palestinianos, bombardeamentos e bloqueio de comunidades são instrumentos que Israel usa para impor à Palestina uma ocupação consentida nas negociações de paz, cada vez mais ameaçadas.

Erdogan por um fio

Milhares de pessoas voltaram a exigir a demissão do primeiro-ministro turco, cujo governo e partido estão acossados por um escândalo de corrupção que atinge as mais altas esferas do poder.

Dissolução da URSS <br> foi prejudicial

A maioria dos cidadãos de 11 antigas repúblicas socialistas considera que a dissolução da União Soviética foi mais prejudicial do que benéfica e teve consequências nefastas nos respectivos países. 22 anos depois de Mikhail Gorbachov ter assinado a...

Guerras do petróleo <br> no coração de África

Duas «novas» guerras com a presença de tropas estrangeiras e cheiro a petróleo incendeiam o coração de África, provocando milhares de vítimas e incalculáveis prejuízos económicos. Na República...